Então é isso: você sofre de insônia. Pode ser um momento, pode ser crônica. Se não rolar um pílula mágica (prescrita por médico, por favor), você não visita o mundo dos sonhos. Simples assim. E tem vezes que nem o sossega leão dá conta. Embora assine embaixo todas as dicas saudáveis dadas por todos médicos e pelo Dr. Oz, tem horas que aprendi que o melhor é aceitar a insônia. "Aceitação" como diria o mantra entoado por minha irmã em situações muito piores.
Em minha jornada pelo mundo silencioso e interrompido por roncos dos sortudos que dormem na vizinhança, aprendi a lidar de um jeito pouco recomendável com o evento insônia: eu "aproveito". Não estamos falando de prazer aqui, mas de minimizar danos. O que eu faço quando não durmo: post no blog, atualizo contatos no FB, checo mails, assisto TV (a TV em documentários narrados por múmias dá sono, mas nem sempre), desenho minhas tiras, ajeito minhas aulas, trabalho, estudo, leio artigos científicos, faço compras pela internet. A idéia é: já que estarei um semi-trapo zumbi amanhã, vou aproveitar a onda de alerta e capitalizar a insônia, revertê-la em algum benefício para mim. Tem vezes que chego ao cúmulo de dar um jeitinho na casa ou até limpar a caixa de areia do gato. Ah, também leio e arrumo gavetas.
Os médicos sabem e dirão que tá tudo errado. Óbvio. Mas é que tentei o certo e não resolveu e o que não tem remédio, ao menos por enquanto, remediado está. Aceitar que nem seu corpo faz só o que você quer é uma das lições trazidas com o calvário da insônia. Outra lição: quem tem insônia só não tem sono quando pode e deve. De resto é um (longo) dia se arrastando e lutando para ficar alerta. Não adianta mau humor, nem irritação. O mundo não pára porque você está com sono e ninguém tem nada com isso. Portanto, segure a onda que ela é só sua. E cochile quando der. Uma vez, numa sala de espera junto com outra pessoas, tive que ser cutucada por uma moça que estava me chamando para fazer mamografia. Mas isso nem é o pior. Quando estou estou muito cansada posso roncar, então imagine a beleza da cena... Mais uma lição da insônia: o desapego. Esqueça etiqueta, postura, bons modos. Você vai dormir em lugares inacreditáveis. Eu já dormi de roncar numa limpeza de pele (mesmo com toda dor), cortando o cabelo e fazendo as unhas. Outra lição: ria da situação, ache graça.
E jamais se desculpe ou se justifique. Quem não sabe o que é, não entenderá e quem sabe dispensa explicações.
Em minha jornada pelo mundo silencioso e interrompido por roncos dos sortudos que dormem na vizinhança, aprendi a lidar de um jeito pouco recomendável com o evento insônia: eu "aproveito". Não estamos falando de prazer aqui, mas de minimizar danos. O que eu faço quando não durmo: post no blog, atualizo contatos no FB, checo mails, assisto TV (a TV em documentários narrados por múmias dá sono, mas nem sempre), desenho minhas tiras, ajeito minhas aulas, trabalho, estudo, leio artigos científicos, faço compras pela internet. A idéia é: já que estarei um semi-trapo zumbi amanhã, vou aproveitar a onda de alerta e capitalizar a insônia, revertê-la em algum benefício para mim. Tem vezes que chego ao cúmulo de dar um jeitinho na casa ou até limpar a caixa de areia do gato. Ah, também leio e arrumo gavetas.
Os médicos sabem e dirão que tá tudo errado. Óbvio. Mas é que tentei o certo e não resolveu e o que não tem remédio, ao menos por enquanto, remediado está. Aceitar que nem seu corpo faz só o que você quer é uma das lições trazidas com o calvário da insônia. Outra lição: quem tem insônia só não tem sono quando pode e deve. De resto é um (longo) dia se arrastando e lutando para ficar alerta. Não adianta mau humor, nem irritação. O mundo não pára porque você está com sono e ninguém tem nada com isso. Portanto, segure a onda que ela é só sua. E cochile quando der. Uma vez, numa sala de espera junto com outra pessoas, tive que ser cutucada por uma moça que estava me chamando para fazer mamografia. Mas isso nem é o pior. Quando estou estou muito cansada posso roncar, então imagine a beleza da cena... Mais uma lição da insônia: o desapego. Esqueça etiqueta, postura, bons modos. Você vai dormir em lugares inacreditáveis. Eu já dormi de roncar numa limpeza de pele (mesmo com toda dor), cortando o cabelo e fazendo as unhas. Outra lição: ria da situação, ache graça.
E jamais se desculpe ou se justifique. Quem não sabe o que é, não entenderá e quem sabe dispensa explicações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário