quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Saudade da Té




Querida Té, quanto tempo..

Ainda lembro da última visita que fizemos a você, lá no Sírio em SP.

Mesmo bastante fraquinha, ainda zoou com a minha cara, como sempre fez em todo nosso convívio. Mas você tinha um jeito de adolescente de me azucrinar que me divirtia muito.
Essa passagem de ano foi muito estranha para mim, porque não fui comer seu bolo de aniversário. Lembro exatamente o que pedi quando você partiu seu bolo nestes últimos anos. Tenho certeza de que era o mesmo desejo de todos ao seu redor. Nós não fomos atendidos, mas Deus deve ter uma razão para o que faz.

Pô, Té, tanta coisa aconteceu desde que você partiu. Mas é curioso porque todas essas coisas foram vistas por outro de nós todos. Nossa percepção de tudo e todos mudou. Algumas coisas, que antes eram grandes, passaram a não ter a menor importância.

Muita gente sente uma saudade doída de você. Chega a ser uma dor física, uma nó que aperta nossa garganta, trava nossa fala. "Putz, cara "(suas palavras), como a gente sente sua falta!
Ainda não fez um ano desde que você teve que ir, mas tenho a sensação de que você se foi há mais de 10 anos. E de um jeito ou de outro, pensamos em você todos os dias. É uma piada que não pude te contar, uma viagem que você não fez e por isso não me contou, é seu abraço que vai fazer falta em meu próximo aniversário e naqueles momentos em que precisarei de um e você não vai estar lá para sacar isso. Como algumas pessoas marcam nossa existência, não?
Espero que você já esteja bem por aí. Acredito que você esteja surpresa com o que está vivendo agora. Pena que não possamos receber noticias suas, mas estamos sempre te mandando energia boa, de amor e muita saudade. Você sente?
Té, receba meu abraço mais apertado de saudade. Continue sendo a amiga querida e a pessoa especial que é. Os dias de chuva são sempre mais difíceis, né?
Beijo

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