Arco e flecha é minha arma. É a técnica e arte qe domino com precisão absoluta e com a qual pode salvar de perigos aqueles que amo.
Minha morada é no campo. É em uma casa velha e rústica que moro e onde abrigo meus pais. Na frente há um grande pátio, onde ficam os carros e máquinas.
Todos nos arrumamos para um grande casamento. Uma gtande catedral no meio do campo recebe muitos convidados elegantes.
Entro no cortejo da cerimônia. Aparentemente alguém de minha família vai casar. Levo meu arco escondido, porque tenho uma função importante de proteger a cerimônia e de cumprir uma espécie de simbolismo.
Devo mirar a acertar um afresco na parede da catedral durante a cerimônia. pelo visto isso causaria impacto ou legitimaria o enlace.
No entanto, embora minha perícia, não tenho coragem de fazê-lo, pois temo ferir alguém por acidente. Hesito muito tempo. Meu arco, feito de palha trançada, começa a se desfazer...
Nesse meio tempo, descubro que haverá um atentado contra uma senhora presente. Em meio a hesitação, o atentado ocorre e uma flecha penetra nas costas, na altura da escápula deste senhora grisalha e alta. Todos correm para socorrê-la e eu pulo em cima do atirador, que é um homem de uns 45 anos, alto e gordo.
Corta cena. Agora estou andando em uma espécie de velório, santuário. O local fica abaixo do nível do chão. Ainda estamos em um lugar campestre e sinto o cheiro de velas queimando, flores úmidas e terra molhada. Está escuro, cinza. Há uma caixão de madeira escura em um suporte de onde é removido. Depois percebo um outro caixão branco, já disposto em uma espécie de gaveta de cimento, onde será sepultado. De algum modo sei que em ambos estão mulheres. Um idosa e outra jovem (esta, no branco). A idosa poderia ser minha avó, mas não se define. Neste santuário, sujo de lama, onde antes estava o caixão escuro, agora encontro minha mãe, chorando e rezando. Eu continuo atenta e com meu arco, agora refeito.
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