sábado, 2 de julho de 2011

Hasta a lavista, traidor!

Ficou difícil continuar a fingir que esse cara presta...

Casar com o jovem fisioculturista estrangeiro e astro de filmes de ação, epítome da canastrice e do sonho americano deve ter sido uma dessas excentricidades da menina criada no tradicional berço dos Kennedy. Eu simpatizava com essa chutada de balde até ler as notícias sobre a sórdida traíção do então governador da Califórnia. Pá de cal na carreira política (sim, norte americanos são puritanos) e os tentáculos dos Kennedy muito longos. Profetizo um retorno às telas em comédias "pra família", ou seja, filmes ruins pra ele. Para ela, sossego e paz de não ter que cruzar mais com a fuça de um homem capaz de traí-la sob o mesmo teto, com a empregada de anos. Aliás, perder uma boa funcionária do lar  é a cereja do bolo na escala do ódio que Maria deve estar dele. 
Maria Shriver e Arnold se casaram sem acordo pré-nupcial, portanto todos os bens adquiridos durante a união deverão ser divididos meio a meio (sim, 25 anos de união!). A fortuna do casal gira em torno de R$ 600 milhões. Maria vai se refazer com uns 300 milhões. Antes assim, melhor sofrer em Paris...
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Maria, parabéns. Há uma imensa massa de Marias que jamais teria sua coragem e auto-estima. De dar um pé na bunda de um calhorda rico (ele escondeu tudo por 15 anos), de um cara que pisou na própria família e, pior, ainda saia por aí com discursinho de bom moço, conveniente para sua pretensa carreira política. 
Já vi muitos Arnolds vida afora. Pobres, ricos, feios, bonitos, não importa. Sinto asco por todos que enganam a família por tanto tempo. Ninguém está livre de se encantar por outra pessoa. Mas a partir disso, sempre há uma escolha. De viver ou não esse sentimento, de mentir ou não para a mãe de seus filhos e companheira fiel, de ser ou não um escroto no processo de separação.

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